quarta-feira, 19 de junho de 2013

SINTE/RN convocará categoria caso o governo não cumpra a decisão judicial

A coordenadora geral Fátima Cardoso disse aos representantes do governo que a decisão está tomada. “Iremos convocar uma assembléia e temos duas alternativas: entrar em greve por tempo indeterminado ou deliberar para que os professores de sala de aula deixem de ministrar as quatro aulas semanais excedentes”, alertou.
A paralisação dos dias 13 e 14 foi apenas uma alerta para avisar ao governo que se não for cumprido a ordem judicial de pagamento do 1/3 de hora atividade a categoria tomará uma decisão ainda este semestre.
“A nossa parte foi feita e ainda está sendo feita, se o governo quer prejudicar os alunos é preciso esclarecer para a sociedade de quem é o descaso e o desrespeito com a categoria e com os estudantes”, ressaltou a sindicalista. 

Governo insiste em reposição de aulas na tentativa de colocar trabalhadores como vilões

A tradição histórica do SINTE/RN é de pagamento das greves. A falsificação dos 200 dias letivos não parte da categoria, mas do governo que tem sido omisso no que diz respeito ao cumprimento das 800 horas a serem oferecidas aos estudantes.
“Basta a categoria mostrar sua indignação que logo vem a represália. O princípio da coerência deve ser aplicado a todos e a todas. Estamos no 6º mês de 2013 e ainda falta professores nas escolas e as medidas do governo estão em câmera lenta. Até quando o vilão será a luta dos trabalhadores?”, questiona a coordenadora geral Fátima Cardoso.
A categoria decidiu em assembléia que os dias da greve nacional não serão repostos. Será reposto o conteúdo e a perspectiva de aprendizagem que é o compromisso dos professores.
“Chega de dissimulação da crise existente na educação estadual. Chega de perseguir quem está sustentando o dia a dia das escolas que são os profissionais da educação”, critica a sindicalista.
“É hora do governo Rosalba convoca mais professores. Falta professor em sala de aula, mas o governo arranja sempre uma desculpa. O que vai se ouvir a partir de agora é que estão providenciando, estão reorganizando e os alunos continuam sem aula, essa é a verdade”, comenta a coordenadora.
 

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