CLASSE | Nível I | Nível II | Nível III | ANOS | % |
A | R$ 799,44 | R$ 1.302,13 | R$ 1.562,55 | 0 a 4 | 0 |
B | R$ 823,42 | R$ 1.341,19 | R$ 1.609,43 | 5 a 7 | 3 |
C | R$ 848,13 | R$ 1.381,43 | R$ 1.657,71 | 8 a 10 | 3 |
D | R$ 873,57 | R$ 1.422,87 | R$ 1.707,44 | 11 a 13 | 3 |
E | R$ 899,78 | R$ 1.465,56 | R$ 1.758,67 | 14 a 16 | 3 |
F | R$ 926,77 | R$ 1.509,52 | R$ 1.811,43 | 17 a 19 | 3 |
G | R$ 954,57 | R$ 1.554,81 | R$ 1.865,77 | 20 a 22 | 3 |
H | R$ 983,21 | R$ 1.601,45 | R$ 1.921,74 | 23 a 25 | 3 |
I | R$ 1.012,71 | R$ 1.649,50 | R$ 1.979,40 | 26 a 28 | 3 |
J | R$ 1.043,09 | R$ 1.698,98 | R$ 2.038,78 | 29 a 31 | 3 |
K | R$ 1.074,38 | R$ 1.749,95 | R$ 2.099,94 | Acima de 31 | 3 |
sexta-feira, 29 de julho de 2011
TABELA DE SALÁRIOS CORRIGIDOS COM OS PERCENTUAIS PROPOSTO PELA PREFEITURA
SINDICATO INFORMA... INDICATIVO DE GREVE NÃO FOI SUSPENSO
O NÚCLEO SINDICAL DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU, INFORMA QUE MESMO COM A PROPOSTA DA PREFEITURA NÃO HOUVE SUSPENSÃO DO INDICATIVO DE GREVE, QUEM VAI DECIDIR É A CATEGORIA, EM ASSEMBLEIA QUE SERÁ REALIZADA, SEGUNDA FEIRA, DIA 01 DE AGOSTO, ÀS 14 HORAS, NA ESCOLA MUNICIPAL SEVERINO BEZERRA DE MELO.
A PROPOSTA FOI APRESENTADA À CATEGORIA, HOJE, NOS TRÊS TURNOS E ESTÁ SENDO AVALIADA.
ATENCIOSAMENTE NÚCLEO SINDICAL SÃO JOSÉ DE MIPIBU.
A PROPOSTA FOI APRESENTADA À CATEGORIA, HOJE, NOS TRÊS TURNOS E ESTÁ SENDO AVALIADA.
ATENCIOSAMENTE NÚCLEO SINDICAL SÃO JOSÉ DE MIPIBU.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
MOTIVOS DO INDICATIVO DE GREVE
Os professores da rede municipal de ensino resolveram em assembleia nesta segunda feira, dia 25 de julho, aprovar um indicativo de greve para o dia 01 de agosto.
A decisão foi tomada depois do posicionamento da prefeitura, através de sua assessoria, ter tomado a decisão de não conceder aumento a categoria.
Desta forma, é necessário que a prefeitura abra um caminho de diálogo com a categoria, pois os representantes já indicaram o caminho que possa viabilizar esse pleito.
Ai segue algumas informações importantes, o déficit da prefeitura com a categoria para se cumprir a “Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério” é de 14.54%, mesmo diante deste índice foi lançado uma proposta de negociação de apenas 10% para esse semestre, abrindo a possibilidade do restante ser negociado no futuro.
Em contra partida, o núcleo sindical recebeu como resposta que a gestão municipal não teria como conceder qualquer aumento.
Outra informação importante é que há irregularidade na folha de pagamento, ferindo a Lei do Fundeb e também à Lei municipal 08/2010, como é o fato de existir um número elevadíssimo de pessoas que estão em desvio de função.
Diante deste quadro o núcleo de representação da categoria não admite que o município não apresente nenhuma proposta, pois fica evidente que é possível fazer alguns ajustes e consequentemente cumprir o que determina a Lei. Aja vista que não se sustentar o argumento de que os recursos oriundos do Fundeb não são suficientes para pagar a folha de pagamento, pois a média dos últimos meses tem demonstrado um valor acima de R$ 1.400.000,00.
Sendo assim, nos colocamos a disposição para em conjunto encontrarmos uma solução para o impasse e evitarmos uma greve que a nosso ver pode ser evitada.
Núcleo Sindical de São José de Mipibu. 27/07/2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
GREVE NA EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU
A categoria dos professores de São José de Mipibu/RN, decidiu nesta manhã pelo indicativo de greve a ser deflagrado no próximo dia 01 de agosto, caso a prefeitura não cumpra o piso nacional dos professores.
A diferença é de 14,54% para que o município venha cumprir a lei 11.738.
A prefeitura não apresentou nenhuma proposta que viesse dimunir este índice.
Em contra partida os professores resolveram reunirem-se nesta, sexta feira dia 29, em frente a Prefeitura, dando seu expediente de trabalho neste local.
Com isso, convocamos todos os trabalhadores em educação a se fazerem presentes para lutarmos por uma educação cada vez melhor.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Professores terão salários mantidos
O governo, finalmente, voltou atrás no que diz respeito ao corte de salários dos professores. Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, uma decisão apenas coerente com a situação, já que foi exigida a reposição das aulas. “Ele tomou a decisão que deveria, mesmo. Afinal, não se faria reposição de aula com o salário cortado e isso comprometeria o ano letivo. Só lamentamos que o Governo tenha usado os salários para pressionar a categoria.”, afirmou a dirigente.
A direção do Sinte quer que o decreto da Governadora sobre a abertura de sindicância seja tornado sem efeito. Do contrário, o Governo anuncia o pagamento, mas continuará perseguindo a categoria. Para a diretora jurídica do Sinte, Vera Messias, manter o decreto seria apenas mais uma forma de agir em silêncio contra os trabalhadores.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
EDITAL DE ASSEMBLEIA
NÚCLEO SINDICAL SÃO JOSE DE MIPIBU
Rua 15 de novembro, 84, Centro, São José de Mipibu/RN
End. Eletrônico: nucleosindicalsjm@hotmail.com
Fone: 3273-2730
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Convocamos A todos os professores da Rede Municipal de Ensino Público de São de Mipibu/RN, á se fazerem presentes em uma assembléia que realizar-se-á na Escola Municipal Professor Severino Bezerra de Melo, no dia 25 (Segunda feira) de julho de 2011 às 8:00 horas.
PAUTA DA ASSEMBLEIA:
· INFORMES,
· RETORNO DA GREVE DO RN,
· CAMPANHA SALARIAL 2011.
OBS:. ASSEMBLEIA SOMENTE PARA OS PROFESSORES
São José de Mipibu/RN 21 de JULHO de 2011
Coordenação do Núcleo Sindical
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Por dentro do Levante do Elefante
Como todo movimento popular mobilizado, a agenda do Levante do Elefante, que instalou acampamento há nove dias, em frente à sede da Governadoria, no Centro Administrativo, em Natal, está articulada com diversos segmentos sociais, mostrando que independente da maioria das greves já ter encerrado, o movimento busca uma consolidação na sociedade.
Hoje, o movimento recebe a visita dos professores da rede pública, que se reunirão à tarde com a Casa Civil sobre a greve. O movimento irá participar também da assembleia dos professores e, à noite, farão uma palestra para membros do Conselho Comunitário de Felipe Camarão. Na sexta-feira, os acampados participam da marcha dos estudantes e educadores e, com o retorno às aulas na rede estadual, promete ir às escolas para trabalhar a conscientização dos estudantes e buscar o engajamento na luta pela melhoria do ensino e da rede de saúde pública.
Semelhante ao acampamento "Primavera sem borboleta", erguido pelos manifestantes do movimento "Fora Micarla", que se instalaram durante 11 dias na Câmara Municipal de Natal (CMN), o "Levante do Elefante", tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a administração pública. "Não é um Fora Rosalba porque a administração da governadora ainda é muito precoce, mas é um levante contra o sistema autoritário que o Governo Rosalba tenta implantar na sociedade norte-rio-grandense", disse o estudante do ensino médio, Luan Rodrigues, 23. Ele explica que o movimento tem como foco principal o grito pela educação, saúde e condições dignas no campo do Rio Grande do Norte.
O "Levante do Elefante" reivindica que o governo negocie com os professores grevistas e categorias que ainda reclamam por melhorias salariais para que os serviços voltem a ser fornecidos à população normalmente. Pedem a volta do fornecimento de água e energia à 12ª Dired de Mossoró, que foi ocupada pelo acampamento "Primavera sem rosa", em protesto contra a greve na educação do Estado. E querem ser recebidos pela governadora para manter um diálogo direto com a representante do povo potiguar. Apesar de o grupo estar acampado em frente à Governadoria, até o momento a governadora Rosalba Ciarlini não se dirigiu a eles nem mandou representantes para ouvir suas reivindicações.
Movimento Plural
Com cerca de 40 pessoas de várias correntes partidárias, do PSTU ao DEM, e até apartidários, o acampamento tem uma base de 40 a 45 pessoas que revezam turnos. Embora a maioria seja de estudantes, tem gente que trabalha e vai ao acampamento em momentos de folga. Como também há estudantes de Mossoró e até de outros estados. Os estudantes explicam que o movimento é inteiramente popular e apartidário, tendo o povo como o principal interessado, desde o pai de família ao estudante e trabalhador de qualquer categoria.
"Os poderosos não vão atender os reclames do povo se nós não nos mobilizarmos, não vão colocar médicos no posto ou remédios nas farmácias se o usuário do sistema de saúde não reclamar, pois ele é o principal ator da história, não é omédico o enfermeiro ou o diretor da unidade", diz com convicção o estudante do ensino médio, Thiago Rafael, 23.De pensamento libertário e apartidário, sem qualquer vinculação partidária, Thiago diz que é a voz de um povo que sofre com descaso à saúde, à educação e à segurança.
Acampamento tem uma base de 40 a 45 pessoas de várias correntes partidárias e que se revezam durantes os turnos Foto: Fábio Cortez/DN/D.A |
Semelhante ao acampamento "Primavera sem borboleta", erguido pelos manifestantes do movimento "Fora Micarla", que se instalaram durante 11 dias na Câmara Municipal de Natal (CMN), o "Levante do Elefante", tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a administração pública. "Não é um Fora Rosalba porque a administração da governadora ainda é muito precoce, mas é um levante contra o sistema autoritário que o Governo Rosalba tenta implantar na sociedade norte-rio-grandense", disse o estudante do ensino médio, Luan Rodrigues, 23. Ele explica que o movimento tem como foco principal o grito pela educação, saúde e condições dignas no campo do Rio Grande do Norte.
O "Levante do Elefante" reivindica que o governo negocie com os professores grevistas e categorias que ainda reclamam por melhorias salariais para que os serviços voltem a ser fornecidos à população normalmente. Pedem a volta do fornecimento de água e energia à 12ª Dired de Mossoró, que foi ocupada pelo acampamento "Primavera sem rosa", em protesto contra a greve na educação do Estado. E querem ser recebidos pela governadora para manter um diálogo direto com a representante do povo potiguar. Apesar de o grupo estar acampado em frente à Governadoria, até o momento a governadora Rosalba Ciarlini não se dirigiu a eles nem mandou representantes para ouvir suas reivindicações.
Movimento Plural
Com cerca de 40 pessoas de várias correntes partidárias, do PSTU ao DEM, e até apartidários, o acampamento tem uma base de 40 a 45 pessoas que revezam turnos. Embora a maioria seja de estudantes, tem gente que trabalha e vai ao acampamento em momentos de folga. Como também há estudantes de Mossoró e até de outros estados. Os estudantes explicam que o movimento é inteiramente popular e apartidário, tendo o povo como o principal interessado, desde o pai de família ao estudante e trabalhador de qualquer categoria.
"Os poderosos não vão atender os reclames do povo se nós não nos mobilizarmos, não vão colocar médicos no posto ou remédios nas farmácias se o usuário do sistema de saúde não reclamar, pois ele é o principal ator da história, não é omédico o enfermeiro ou o diretor da unidade", diz com convicção o estudante do ensino médio, Thiago Rafael, 23.De pensamento libertário e apartidário, sem qualquer vinculação partidária, Thiago diz que é a voz de um povo que sofre com descaso à saúde, à educação e à segurança.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Parlamentares intervêm em defesa dos trabalhadores em educação junto à Governadora
A deputada federal Fátima Bezerra e o deputado estadual Fernando Mineiro, ambos do PT, se encontraram, hoje, com a Governadora Rosalba Ciarlini, em Brasília. Eles aproveitaram a oportunidade para reforçar a solicitação do Sinte-RN pela reabertura de negociação com objetivo de por fim ao impasse entre Governo e Sindicato.
A direção do Sindicato também entrou em contato com o senador Paulo Davim(PV) com o mesmo objetivo. Segundo a coordenadora do Sinte-RN Fátima Cardoso, o Senador já teve a primeira conversa com o Secretário-chefe da Casa Civil Paulo de Tarso. “Ainda não sabemos o resultado dessas conversas, mas estamos colocando em prática a estratégia de luta do sindicato que envolve a resistência, a denúncia firme e a busca do diálogo”, ressaltou Fátima Cardoso.
Uma nova reunião entre Sinte e Governo foi marcada para amanhã. A deputada Fátima Bezerra já confirmou presença.
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Trabalhadores em Educação fazem assembleia nesta quarta-feira (20)
Os trabalhadores em Educação do Estado terão nova assembleia nesta quarta-feira (20), às 16h, na Escola Estadual Winston Churchil. Na última assembleia, a categoria deliberou a manutenção da greve e a participação no acampamento do “Levante do Elefante”. A mobilização será realizada, também, nesta quarta-feira, a partir das 9h, no Centro Administrativo, em Natal.domingo, 17 de julho de 2011
Greve dos Professores sofre mais um revés...
MP quer demissão para professores que mantiverem greve.
Os professores da rede estadual de ensino, em greve há 76 dias, podem ser demitidos se não retornarem às atividades de sala de aula no prazo máximo de 30 dias, a contar do último dia 15 - data do julgamento da ilegalidade do movimento pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte - e posterior intimação à categoria de volta ao trabalho. A medida foi recomendada ontem pelo Ministério Público do Estado, que, numa atitude inédita, contando com a assinatura de 16 promotores de Justiça da região metropolitana de Natal e do interior do Estado, correspondentes a todas as Diretorias Regionais de Educação (Direds), assinaram uma recomendação conjunta dirigida à secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, com o objetivo de pressionar os professores a terminarem a paralisação.
De acordo com a promotora de Educação da 78ª Promotoria de Justiça de Natal, Carla Campos Amico, a recomendação tem base no Regime dos Servidores Públicos, que prevê demissão por abandono de emprego para o servidor que faltar ao serviço por mais de 30 dias sem justificativa. "E, nesse caso, o não regresso à sala de aula, no prazo de um mês, enseja abandono do cargo, que é passível de demissão. O que nós queremos é apenas que o Estado cumpra a sua obrigação, que é dar continuidade às aulas e garantir os 200 dias letivos para não prejudicar mais ainda os estudantes que não têm culpa pela greve", defendeu a promotora.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinet/RN), Fátima Cardoso, é lamentável que o Ministério Público Estadual peça demissão de profissionais que são concursados e que lutam por uma causa justa, que é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores. "A greve dos professores tem uma razão de ser. Lamento que, ao invés de o MP estar ajudando a mediar um entendimento, faça recomendações que não vão ajudar a resolver a educação de qualidade que nosso estado precisa", criticou ela.
Fonte: Diário de Natal
Opinião:
É incrível que quando se trata de professores todas as atitudes são contra a categoria, ô classe. Vejamos o que ocorre atualmente.
É incrível que quando se trata de professores todas as atitudes são contra a categoria, ô classe. Vejamos o que ocorre atualmente.
Temos uma Lei (do piso) aprovada no Congresso e ratificada pelo STF que não é cumprida pelo governo do estado. Para fazer valer essa Lei, a categoria teve que entrar em greve. Nesse período passou pela intransigência e arrogância do governo do estado (nas pessoas de seus secretários) e por fim, nesta semana, os desembarcadores do RN julgaram ilegal a greve, agora, o MP pede a demissão dos professores que não retornarem ao trabalho.
Dois revés no movimento que fica sem possibilidade de sobrevivência, pois sabemos que Lei se cumpre (claro que não se inclui a do piso) e temos que respeitar a decisão da justiça.
Por isso digo aos meus queridos jovens, não comentam o mesmo erro que eu, NÃO SEJA PROFESSOR, vocês terão tudo contra e nada a favor.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Greve dos professores já é a maior realizada no Estado
Por: Gazeta do Oeste, em 15/07/2011 às 08h48
Os professores do Estado decidiram, por unanimidade, que a greve encampada pela categoria vai continuar. A decisão foi tomada ontem à tarde, 14, durante uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE). Os docentes adotaram a mesma postura que já tinha sido tomada em Natal, pela manhã.
Com isso, o movimento paredista, deflagrado, inicialmente, na capital do Estado, no dia 28 de abril e em Mossoró no dia 29, completa 79 dias de sua deflagração e se torna a maior greve do Rio Grande do Norte, embora, oficialmente, só tenha sido iniciada no dia 2 de maio.
Paralisação desse porte tinha sido realizada apenas no ano de 1979, durante o governo de Geraldo Melo, conforme informou o coordenador regional do Sinte, Rômulo Arnaud. “Por unanimidade, a greve continua”, afirma.
Diante da negativa do governo em acatar as reivindicações dos professores, a categoria resistiu até mesmo à decisão do Pleno de desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que acatou o pedido do Governo do Estado e julgou a greve como sendo ilegal, na quarta-feira passada, 11.
Rômulo Arnaud explica que a decisão não pune os professores, ela apenas estipula o pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil. Ele menciona ainda que o governo ganhou a tutela antecipada, mas a categoria, através de seus advogados, irá recorrer para que o plenário reveja a posição e anule a multa. Caso isso não seja possível, o coordenador menciona que o sindicato está consciente da situação e irá arcar com as consequências.
O coordenador enfatiza que a decisão adotada pela categoria nada tem a ver com uma queda de braço com a Justiça. A consideração acerca da ilegalidade da greve, no entanto, não intimidou os professores e o movimento parece ganhar fôlego.
“Cada ação tem uma reação”, afirma o coordenador do Sinte, acrescentando que a atitude do governo em judiciar a greve despertou um sentimento de revolta muito grande nos professores.
A categoria, a exemplo de muitas outras, não chegou a ser recebida pela governadora. De acordo com Rômulo Arnaud, houve uma conversa com o secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Paulo de Tarso, porém, não houve avanço em relação à situação dos professores.
Hoje haverá uma reunião com o comando de greve para definir ações do movimento paredista e na próxima terça-feira, às 8h, na sede do Sinte, os docentes se reunirão em nova assembleia.
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O discurso bonitinho e ordinário do governo sobre a educação
Por: Fábio Faria, em Diário de repórter
Os professores do Estado decidiram, por unanimidade, que a greve encampada pela categoria vai continuar. A decisão foi tomada ontem à tarde, 14, durante uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE). Os docentes adotaram a mesma postura que já tinha sido tomada em Natal, pela manhã.
Com isso, o movimento paredista, deflagrado, inicialmente, na capital do Estado, no dia 28 de abril e em Mossoró no dia 29, completa 79 dias de sua deflagração e se torna a maior greve do Rio Grande do Norte, embora, oficialmente, só tenha sido iniciada no dia 2 de maio.
Paralisação desse porte tinha sido realizada apenas no ano de 1979, durante o governo de Geraldo Melo, conforme informou o coordenador regional do Sinte, Rômulo Arnaud. “Por unanimidade, a greve continua”, afirma.
Diante da negativa do governo em acatar as reivindicações dos professores, a categoria resistiu até mesmo à decisão do Pleno de desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que acatou o pedido do Governo do Estado e julgou a greve como sendo ilegal, na quarta-feira passada, 11.
Rômulo Arnaud explica que a decisão não pune os professores, ela apenas estipula o pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil. Ele menciona ainda que o governo ganhou a tutela antecipada, mas a categoria, através de seus advogados, irá recorrer para que o plenário reveja a posição e anule a multa. Caso isso não seja possível, o coordenador menciona que o sindicato está consciente da situação e irá arcar com as consequências.
O coordenador enfatiza que a decisão adotada pela categoria nada tem a ver com uma queda de braço com a Justiça. A consideração acerca da ilegalidade da greve, no entanto, não intimidou os professores e o movimento parece ganhar fôlego.
“Cada ação tem uma reação”, afirma o coordenador do Sinte, acrescentando que a atitude do governo em judiciar a greve despertou um sentimento de revolta muito grande nos professores.
A categoria, a exemplo de muitas outras, não chegou a ser recebida pela governadora. De acordo com Rômulo Arnaud, houve uma conversa com o secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Paulo de Tarso, porém, não houve avanço em relação à situação dos professores.
Hoje haverá uma reunião com o comando de greve para definir ações do movimento paredista e na próxima terça-feira, às 8h, na sede do Sinte, os docentes se reunirão em nova assembleia.
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O discurso bonitinho e ordinário do governo sobre a educação
Por: Fábio Faria, em Diário de repórter
É bonitinho, mas ordinário o discurso do Governo do Estado de que está preocupado com os estudantes por ocasião da greve dos professores da rede estadual de ensino. Tão cínico e artificialmente fabricado que não convence nem os mais ingênuos.
Não há preocupação com a qualidade de ensino e com educação no Estado. E não é de agora. É histórico. O fato é perceptível, por exemplo, quando se observa que a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) não tem autonomia financeira e depende da boa vontade do governo e de parlamentares para investir o próprio orçamento
Isso sem falar nos professores universitários de UERN que ganham um dos salários mais baixos do país . No caso do ensino médio estadual, a distorção é ainda mais dramática: escolas com estrutura precária, salários insignificantes para os professores e uma secretaria estadual de educação dependente da politicagem de liberação de verbas do governo para se mexer.
Em sete meses, o governo Rosalba não moveu uma palha para resolver o problema da educação no RN. Investiu 55% do mais de 60 milhões que recebeu do Fundeb na área, quando a lei exige que o mínimo de 60% seja aplicado e – em tempos de Lei de Responsabilidade Fiscal – gastou mais com diárias do que com educação básica.
Não bastasse, por pura falta de tato e de espírito republicano, teve que começar a colher desgaste em meio à população para iniciar as negociações com os professores, em greve há mais de dois meses. Uma briga de gato e rato que pode ser decidida nas instâncias superiores da justiça.
O governo precisa definir prioridades e aplicar o dinheiro no Estado nelas. Se a prioridade é educação, por que esperou dois meses para pagar o piso de R$ 890 para professores que recebiam pouco mais de R$ 600, como manda a lei? Por que não investiu corretamente os recursos do Fundeb, como manda a lei?
Agora, dedo em riste, acusa os professores de serem antidemocráticos por descumprir a determinação do Tribunal de Justiça para o fim do movimento grevista. A grande incoerência fica na moral do governo que, descumpre as leis que interessam e exige o cumprimento daquelas que lhe interessam. E, para isso, usam o argumento de cunho apelativo como a de que está preocupado com os estudantes.
Conceder um reajuste que, ao menos, diminua o abismo salarial entre um professor da rede estadual e um servidor da administração direta e indireta do estado é obrigação moral do governo. É absurdo constatar que um professor de nível superior tenha um salário base de R$ 930 enquanto um servidor – burocrata, mero assinador de papéis – tenha vencimento básico de R$ 2 mil.
Se o governo quer tirar o Rio Grande do Norte da lanterna do ensino público do país, é bom tratar de eliminar essa intransigência na negociação com os professores, alocar mais recursos para a educação para, assim, transformar a leviandade do discurso de que está preocupado com a educação em realidade.
Direção do Sinte fala sobre manutenção da Greve
Com o término da assembleia dos Trabalhadores em Educação do estado na manhã desta quinta-feira (14), a direção do Sinte fez algumas considerações em relação à decisão da categoria. Segundo a coordenadora geral do Sindicato, Fátima Cardoso, a decisão de manter a greve, apesar da determinação do TJRN, não representa uma afronta à justiça. Para ela, o entendimento dos trabalhadores é de que a contraproposta apresentada pela diretoria ao governo ainda pode ser negociada, por isso os trabalhadores optaram por se manterem mobilizados.
Na contraproposta que o Sinte apresentou ao governo, os valores a serem pagos aos professores seriam divididos da seguinte forma: 34% este ano, 21,76% no mês de janeiro de 2012 e de lá até junho para a integralização da tabela, que foi proposta na revisão do Plano de Carreira do magistério.
Caso a proposta feita pelo Sindicato ao Governo não seja atendida, os professores terão perdas cada vez mais significativas, até mesmo em relação a outras categorias do funcionalismo publico que já entraram em acordo com o Estado.
Deliberações da assembleia
Além da manutenção da greve, os trabalhadores definiram a realização de uma reunião do Comando de Greve nesta sexta-feira (15). O encontro será às 14h30 na sede do Sinte. Também será feita uma visita AA Escola Almirante Tamandaré, em Extremoz, para averiguar a denúncia de substituição de profissionais no local; mobilização nas escolas, veiculação de notas na TV e a realização de uma nova assembleia na próxima segunda-feira (18), às 14h30 na Escola Winston Churchill.
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1- Antecipação dos 34% para os meses de julho, agosto e setembro;
2- Aplicação dos 21,76% de correção no mês de janeiro de 2012;
3- Totalização da tabela salarial do magistério em junho de 2012.
O Sindicato deixou claro, ainda, o interesse em flexibilizar a negociação propondo que os valores retroativos sejam escalonados em uma discussão pós-greve. Para a coordenadorqa geral do Sinte, o Sindicato tem dado bom exemplo de diálogo. “Resta ao governo aproveitar esse diálogo para desfazer qualquer imagem negativa em relação aos serviços da Educação e de seus profissionais. Esse é o caminho para a superação do impasse”, disse.
Na contraproposta que o Sinte apresentou ao governo, os valores a serem pagos aos professores seriam divididos da seguinte forma: 34% este ano, 21,76% no mês de janeiro de 2012 e de lá até junho para a integralização da tabela, que foi proposta na revisão do Plano de Carreira do magistério.
Caso a proposta feita pelo Sindicato ao Governo não seja atendida, os professores terão perdas cada vez mais significativas, até mesmo em relação a outras categorias do funcionalismo publico que já entraram em acordo com o Estado.
Para ilustrar essas perdas, Fátima Cardoso explica que, no mês de dezembro, categorias das Administrações Direta e Indireta terão um ganho 100% maior que o magistério. Como exemplo, ela cita um servidor com nível superior em início de carreira. Esse trabalhador começaria a carreira com um salário de R$2.550. Enquanto isso, um professor com nível superior iniciaria sua carreira com um salário de R$1.264.
O Sindicato está aberto a negociações. “Queremos resolver essa questão sem queda de braço, mas de forma que os professores não sejam ainda mais prejudicados. Estamos dispostos a negociar, até mesmo para chegar ao valor de R$2.142, para o início de carreira. O que já é uma cifra inferior a das demais categorias trabalhistas do serviço público estadual.”, afirmou a coordenadora.Deliberações da assembleia
Além da manutenção da greve, os trabalhadores definiram a realização de uma reunião do Comando de Greve nesta sexta-feira (15). O encontro será às 14h30 na sede do Sinte. Também será feita uma visita AA Escola Almirante Tamandaré, em Extremoz, para averiguar a denúncia de substituição de profissionais no local; mobilização nas escolas, veiculação de notas na TV e a realização de uma nova assembleia na próxima segunda-feira (18), às 14h30 na Escola Winston Churchill.
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Trabalhadores em greve definem novas ações na próxima assembleia
Os Trabalhadores em Educação do Estado realizam nova assembleia na próxima segunda-feira (18). O encontro - na Escola Estadual Winston Churchill, às 14h30 – definirá as próximas ações do movimento grevista, que dura mais de 70 dias. A realização dessa assembleia foi definida no último encontro da categoria, realizado nessa quinta-feira (14), que decidiu, por unanimidade manter a greve, apesar da decisão do TJRN.
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Sinte encaminha ofício ao Governo
Na tarde dessa quinta-feira (15), a direção do Sindicato encaminhou ofício à Governadoria e à Secretaria de Educação do Estado informando os motivos da continuidade do movimento paredista. Na ocasião, as reivindicações da categoria foram reafirmadas:1- Antecipação dos 34% para os meses de julho, agosto e setembro;
2- Aplicação dos 21,76% de correção no mês de janeiro de 2012;
3- Totalização da tabela salarial do magistério em junho de 2012.
O Sindicato deixou claro, ainda, o interesse em flexibilizar a negociação propondo que os valores retroativos sejam escalonados em uma discussão pós-greve. Para a coordenadorqa geral do Sinte, o Sindicato tem dado bom exemplo de diálogo. “Resta ao governo aproveitar esse diálogo para desfazer qualquer imagem negativa em relação aos serviços da Educação e de seus profissionais. Esse é o caminho para a superação do impasse”, disse.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Sinte discute pagamentos com Casa Civil
Durante a audiência da última sexta-feira (8), entre o Governo do Estado e o Sinte, a direção do Sindicato reafirmou que a categoria não perdoará os atrasados. Foi dito que é imprescindível o pagamento, neste mês de julho, dos funcionários que ainda não receberam a primeira parcela do Plano. A direção do Sinte ressaltou, também, que é fundamental que seja apresentada uma forma de como serão pagos os atrasados de janeiro a junho.
Os Educadores estão convictos de que não abrirão mão dos 34% com efeito retroativo a abril. Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, foi solicitado ao governo um compromisso sobre o modo como liquidará esses valores. “Essas são condições básicas para se discutir com a categoria o fim do movimento paredista.”, disse. A sindicalista também solicitou que ao secretário da Casa Civil que não discuta com a categoria por meio de Notas, como a secretaria de Educação tem feito até agora.
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Professores devem comparecer ao Sinte-RN(sede em Natal) para receber guia de recebimento de ação.
Professores (as) listados abaixo deverão comparecer ao SINTE com urgência para receber guia de recebimento de ação da absorção de Regência de Classe:
1- Maria das Graças P. de Brito Lima
2- Maria de Fátima Costa de Miranda
3- Martinho Ferreira de M. Júnior
4- Maria das Graças Pereira de Souza
5- Maria de Fátima de Andrade
6- Nelba Nilce Freire Gomes
7- Geni Andrade Virgílio de Sena
8- Luciene Félix Evangelista
9- Ana Lúcia dos Santos Costa
10- Katia Maria Pereira.
2- Maria de Fátima Costa de Miranda
3- Martinho Ferreira de M. Júnior
4- Maria das Graças Pereira de Souza
5- Maria de Fátima de Andrade
6- Nelba Nilce Freire Gomes
7- Geni Andrade Virgílio de Sena
8- Luciene Félix Evangelista
9- Ana Lúcia dos Santos Costa
10- Katia Maria Pereira.
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Assembleia da rede estadual será nesta quinta-feira
Participe da próxima assembleia dos Trabalhadores em Educação do Estado! O encontro será nesta quinta-feira (14), às 9h, na Escola Estadual Winston Churchill. A pauta da assembleia será: campanha educacional e salarial.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
06/07/2011 Assembleia de greve
Assessoria Jurídica do SINTE-RN esclarece Ação Governamental contra greve
A assembleia realizada nesta terça-feira(05), contou com a presença da assessoria jurídica do Sinte-RN. O advogado Dr. Lima, esclareceu que o Estado não pediu a ilegalidade da greve e sim o retorno da categoria ao trabalho baseado no “interesse público”, ou seja, no prejuízo sofrido pelos estudantes com as aulas paradas. Segundo a assessoria, a tendência do Judiciário é resguardar o interesse público.
Diante disso, a orientação é buscar a constituição de uma mesa de negociação. Na segunda-feira(04), os advogados do SINTE-RN Carlos Gondim e Odilon conseguiram que o desembargador Virgílio Macedo, acatasse a solicitação de levar o caso para a mesa de negociação. Em não acontecendo a reunião entre o Sindicato e o Governo, o desembargador deverá designar o processo para sentença.
Ainda segundo os esclarecimentos da assessoria jurídica, essa sentença pode ser favorável ao Sindicato. Contudo, se for contrária deverá conter a determinação do retorno imediato às aulas e atribuição de multa em caso de desobediência.
A Assembleia aprovou dois encaminhamentos da diretoria do Sinte-RN. O primeiro, ratificando a mesa de negociação com o Governo e o segundo reafirmando a proposta que já foi apresentada à Assembleia Legislativa.
Também foi aprovada a veiculação de anúncios de rádio e televisão em conjunto com outras categorias em greve e a realização da Caravana em Defesa da Escola Pública e dos seus Profissionais. O movimento terá início às 7 da manhã da quinta-feira, na sede do Sinte-RN. De lá, a caravana partirá para a Zona Norte. À tarde a caravana vai para a Zona Norte de Natal.
A direção do Sindicato também irá acampar em frente à Governadoria nesta quarta(06), juntamente com os demais sindicatos em greve e a FETARN. O objetivo é conseguir uma audiência com a Governadora.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Rua 15 de novembro, 84, Centro, São José de Mipibu/RN
Fone: 91831161
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Convocamos a todos os professores e funcionários (vigias, merendeiras, ASGs) da Rede Municipal de Ensino Público de São de Mipibu/RN, á se fazerem presentes em uma assembléia que se realizará na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, no dia 06 (Quarta- feira) de Julho de 2011 ás 8:00 horas.
PAUTA DA ASSEMBLÉIA:
ü INFORMES;
ü PLANO DE CARGOS E CARREIRA DOS NÃO DOCENTES;
ü REAJUSTE SALARIAL.
São José de Mipibu/RN 04 de Julho de 2011
Coordenação do Núcleo Sindical
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